A produtora britânica Betty Box começou como artista comercial. Seu irmão, Sydney Box, era um documentarista e, durante a Segunda Guerra Mundial, ele pediu a Betty que se juntasse a ele na Verity Films. Ela tomou como um peixe para a água, e no momento em que a guerra terminou, ela estava no comando de quase uma dúzia de unidades de documentários no estúdio. Ela permaneceu na Verity até 1946, quando foi contratada pela Gainsborough Pictures para fazer filmes. Depois de fazer vários filmes em Gainsborough, foi ao Pinewood Studios, onde produziu filmes tão bem recebidos como The Clouded Yellow (1950) e Doctor in the House (1954) em parceria com o diretor Ralph Thomas. Na verdade, "Doctor in the House" foi um sucesso tão grande que o estúdio insistiu que ela e Thomas fizessem mais deles, apesar do fato de que ambos queriam passar para coisas maiores e melhores. No final, porém, eles produziram uma sequência de sequências, uma das quais (Doctor at Sea (1955)) introduziu a gatinha francesa Brigitte Bardot para o público britânico.
Embora prolífica, a qualidade de sua produção declinou um pouco na última parte de sua carreira, e na década de 1970 ela e Thomas foram reduzidos a fazer comédias sexuais como Percy (1971) e It's Not the Size That Counts (1974), sobre um jovem que teve o primeiro transplante de pênis do mundo. Ela fez seu último filme em 1975 e morreu em 1999 em Londres, Inglaterra, de câncer. Ela tinha 83 anos.