Com seus expressivos olhos azuis, voz suave e tingida pelo sul e um alcance de atuação que pode levá-la de histericamente engraçada a aterrorizante em segundos, Patricia Arquette é uma das atrizes mais subestimadas e talentosas de sua geração. Embora ela tenha trabalhado por anos, ela sempre ficou apenas sob o radar do verdadeiro estrelato, apesar de um casamento de 1995 com Nicolas Cage.
Patricia nasceu em Chicago, embora a família logo se mudasse para uma comuna perto de Arlington, Virgínia. Seus pais, Lewis Arquette, um ator, e Brenda Denaut (solteira Nowak), professora e terapeuta de atuação, tiveram outros quatro filhos: Rosanna Arquette, Richmond Arquette, Alexis Arquette e David Arquette, todos atores. Seu avô paterno, Cliff Arquette, também era um artista. A mãe de Patricia era de uma família judia Ashkenazi (da Polônia e da Rússia), enquanto o pai de Patricia tinha ascendência franco-canadense, suíço-alemã e inglesa.
Aos 15 anos, Patricia fugiu de casa para morar com sua irmã Rosanna e, após a insegurança inicial, começou em Pretty Smart (1987). Um ano depois, ela ganhou atenção por seu papel em A Pesadelo em Elm Street 3: Dream Warriors (1987), considerado por muitos como o melhor filme da série Nightmare. Em 1989, o filho de Patricia, Enzo (pai é Paul Rossi), nasceu. Logo depois, sua carreira decolou, e desde então ela apareceu em filmes aclamados pela crítica como True Romance (1993), Beyond Rangoon (1995), Ethan Frome (1993), Lost Highway (1997) e Flirting with Disaster (1996). Ela ganhou um prêmio CableACE em 1991 por seu retrato de um surdo epiléptico em Wildflower (1991). Em 1997, depois que sua mãe morreu de câncer de mama, Patricia assumiu a liderança na luta contra a doença. Ela correu na corrida anual para a cura e em 1999 foi o porta-voz do Lee National Denim Day.