Kay Mander nasceu em Kingston upon Hull, Yorkshire. Seu pai era contador e contador. Ela passou parte de sua infância na França e na Alemanha, onde seu pai trabalhava em uma empresa internacional.
Em 1935, Mander foi contratado como secretário do Congresso Internacional de Cinema, que ocorreu em Berlim, na Alemanha nazista. Ela conheceu delegados da indústria cinematográfica britânica, que a incentivou a procurar trabalho no Reino Unido. Ela aceitou o conselho e procurou emprego na indústria cinematográfica britânica. Ela foi inicialmente contratada para servir como intérprete de Hans Schneeberger, um cinegrafista alemão expatriado que ainda não sabia falar inglês. Ela então passou alguns anos trabalhando para os departamentos de publicidade, orçamento e produção dos estúdios britânicos de cinema.
Em 1940, Mander foi contratado pelo produtor de cinema Arthur Elton para dirigir um filme de treinamento para a indústria de construção de aeronaves. O resultado foi "How to File" (1941), que explica o uso adequado de ferramentas com o que os historiadores do cinema chamam de "exposição técnica hábil". Ela logo foi contratada para dirigir mais filmes instrucionais e promocionais. Dirigiu cerca de 50 filmes, entre 1940 e 1957. Seu último foi o longa-metragem "The Kid from Canada" (1958).
No início da Guerra Fria, Mander tinha problemas em ser contratado, devido a sua afiliação política. Ela foi membro do Partido Comunista da Grã-Bretanha durante décadas e serviu como ativista sindical proeminente. Ela era vista como simpatizante da União Soviética. Enquanto sua carreira como diretora sofreu, ela ainda atuou como especialista em continuidade de filmagem em vários filmes. Entre suas obras de destaque nesse campo estavam os filmes From Russia With Love (1963), The Heroes of Telemark (1965) e Fahrenheit 451 (1966).
Mander morreu em 2013, quando tinha 98 anos de idade.